É plenamente possível comparar atendimentos via convênios com algumas situações do passado das sociedades em geral. A comparação pode até se mostrar um pouco fria porque o tema saúde humana é delicado.

Mas talvez você tenha idade para se lembrar da época em que era difícil ter um automóvel. Tinham apenas pessoas de posse, como se dizia então. Ou uma linha telefônica, cujos preços eram equipados aos próprios automóveis. Ter telefone era questão de status.

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Naquela época, tanto automóvel quanto telefone eram artigos de luxo. Não obstante, eram (e são ainda hoje) produtos de extrema importância pessoal ou familiar. Um carro podia servir somente para economizar tempo ou para socorrer um membro da família em dificuldades; um telefone podia ser apenas instrumento de conversa fiada ou elemento significativo entre vida e morte.

É mais ou menos isso que ocorre com atendimentos via convênios atualmente. Muitos acham luxo, consideram como despesa desnecessária, exercício de ostentação. Entretanto, somente quem já precisou desse tipo de atendimento médico é pode definir sua importância.

Atendimento via convênio e feira livre

Ir às feiras livres aos sábados ou domingos é verdadeiro momento de prazer. E tradicional também. Você encontra amigos e conhecidos, economiza, se diverte. É até mesmo dia de passeio.

É atendido juntamente com dezenas de outras pessoas na mesma barraca. É preciso esperar para ser atendido. Os produtos que encontra lá não têm… digamos… muita propriedade de higiene. Barulho? Tem muito. Desorganização? Também.

Bem, talvez tudo isso não tenha muita importância quando sua saúde não é o foco da atenção. Mas a “coisa” muda de muito se você encontra esse tipo de ambiente no hospital em que precisa ir com urgência.

Saúde Suplementar

Como dissemos acima, a comparação pode parecer fria. E realmente é. Não é possível comparar ambiente de assistência à saúde pública com o de um hospital particular. Há diferenças latentes entre eles.

Algumas pessoas ainda têm preocupação financeira quando procuram um bom plano de saúde. Não se pode culpá-las numa época de apertos econômicos no país inteiro. Entretanto, se você – que já tem um plano de saúde e dispõe de atendimentos via convênios – parar pra pensar, vai ser que o valor gasto e aparentemente não utilizado está em lugar seguro.

Veja:

  • Você tem um carro e paga seguro, mas – claro – torce para que não precise usar a apólice. Entretanto, se precisar, vai usá-la
  • Você adquiriu um jazigo, mas – claro – evita ao máximo ir para lá. Porém, quando precisar, seus familiares terão menos problemas
  • Você adota um pastor e um rottweiler; alimenta-os e medica-os a fim de que cresçam e protejam sua propriedade. Claro, não gostaria de precisar deles, mas quer que estejam lá se você precisar

Investimento em saúde suplementar é isso. Você dispõe de pequeno valor mensal, mas também de serviços médicos que acompanham o desenvolvimento da área; tem o trabalho de (hoje já virtual) de pagar o boleto, mas recebe em troca o trabalho de profissionais dedicados exclusivamente a você.

Muitos querem; todos precisam

O instituto Datafolha realizou pesquisa há pouquíssimos anos sobre atendimentos via convênios. Queria saber qual é a expectativa dos brasileiros em relação a planos de saúde. O resultado é interessante.

Dos entrevistados, apenas 25% se mantinham como associado de um convênio médico. Desses, 94% pretendiam continua assim, dadas as boas experiências que tiveram. Dos que não tinham plano de saúde, 97% gostariam de ter.

Esses números são esclarecedores. Mostram, por um lado, que o sistema de saúde pública não consegue absorver a contento a quantidade de pessoas necessitadas de auxílio médico. Por outro, evidencia que o brasileiro reconhece os esforços dos planos de saúde para entender sua malha de benefícios ao alcance de todos.

Um dado importante levantado pela pesquisa é o motivo pelo qual todos – tenham ou não um plano de saúde – preferem convênios médicos à saúde pública: medicina preventiva. Com tantas anomalias circulando por aí, prevenir-se continua sendo o melhor remédio.

Respaldado por um plano de saúde, você tem atendimento individual. Os hospitais são ambientes adequadíssimos para prover sua saúde. E mantê-la.

Ah… e você também pode encontrar amigos. Aos sábados, domingos, feriados ou dias normais.

Pense nisso.