Tudo Sobre a Santa Casa de FrancaA Santa Casa de Franca é entidade com um pouco mais de 120 anos de existência. Faz parte do rol das entidades assistenciais maior vida útil do país, com a marca que a caracterizou por toda sua existência: humanidade nas tratativas de doentes e necessitados.

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A ideia nasceu de um grupo de nativos de Franca cujo sentido de utilidade filantrópica social foi além do pensamento e chegou à ação prática. Isso em 1897, tempo em que as condições precárias da assistência médica eram linha limite entre vida e morte.

Por décadas, a população da região contou com apenas a assistência da Santa Casa de Franca para cuidar minimamente de sua saúde física. E espiritual. A par dessa constância no atendimento, a instituição enfrentou as piores adversidades financeiras. Entretanto, aquele espírito benemérito permaneceu ativo.

Santas Casas, história rica

A chamada Ordem das Santas Casas de Misericórdia teve início em Portugal, mais precisamente em Lisboa, antes do ano de 1500. O mesmo espírito de benevolência que marca todas as instituições da rede de assistência envolveu Dona Leonor de Lancastre, irmã de D. Manuel, o Venturoso.

A região caiçara de Santos, que em 1543 compunha a Capitania de S. Vicente, recebeu a primeira unidade de assistência das Santas Casas no Brasil. Foi fundada por Brás Cubas, nobre português fundador da capitania, que dirigiu por muito tempo. A rede brasileira das Santas Casas conta hoje com mais 2500 unidades ao longo de todo o território nacional.

Santa Casa de Franca

O projeto da Santa Casa de Franca começou a vagar pela mente do padre Cândido Martins da Silveira Rosa por volta de 1890. Alguns depois, a instituição iniciou atividades oficialmente, de acordo com a primeira ata registrada. Na época, era Santa Casa de Misericórdia de Franca; posteriormente, em 1935, tornou-se fundação.

Evolução

A hoje centenária Santa Casa de Franca desenvolveu-se em todos os sentidos. É tida como grande complexo hospitalar e classificada como hospital de referência. Três unidades compõem o complexo: a própria Santa Casa, o Hospital do Câncer e o Hospital do Coração.

Evoluiu também nas questões de gestão. Atestou-se como Organização Social e Saúde – OSS para auxiliar na administração e manutenção do ambulatório médico de especialidades – AME de Franca.

O sentido de acompanhamento ao desenvolvimento tecnológico da ciência é uma das outras marcas da instituição. Ela investe em gestão por reconhecer que, em tempos de crises econômicas e adaptações comportamentais, é o melhor caminho para se manter inserida no contexto diário da população que atende com eficiência – que, aliás, remonta em mais 700 mil pessoas.

Busca também desenvolver programas de qualidade, estratégia de manutenção e controle de equipamentos, além de assimilar sistemas de melhoria em ambientação física e sensorial no atendimento. Essa maneira de gerir seus procedimentos transformou a instituição em Hospital de Ensino.

Desta forma, relaciona-se fácil e coerentemente com o Poder Público do município, do estado e da Federação, além de com instituições acadêmicas.

Iniciativas semelhantes levou a SCF a atingir seus objetivos, idealizados e intensificados ao longo dos muitos anos de sua existência: tornar-se centro focal de excelência na assistência e atendimento na área da saúde pública.

Uma Santa Casa de Humanos

As diversas crises que enfrentou e pelas quais passou com maestria e inteligência gestorial tornaram a SCF uma instituição ainda mais forte. Com isso, tem dado prioridade à intensificação do caráter de mínima sustentabilidade econômica em seu plano de gestão, de forma que possa oferecer ainda mais e melhores serviços à população.

A esse conceito, a SCF nomeia como processo de humanização interna, posto que o alvo de suas iniciativas é o ser humano em si, tanto aqueles que operam procedimentos em seus ambientes – os colaboradores – quanto aqueles que procuram seus ambientes em busca de melhoria de qualidade de vida – os pacientes.

Assim, a instituição adaptou perfeitamente suas ações ao programa Santas Casas Sustentáveis, que dispõe de auxílio financeiro às unidades filantrópicas da rede de assistência médica. O programa possui lista de indicadores e metas que classificam as Santas Casas como participante.

A SCF é uma delas, pois atende com perfeição aos requisitos, diretrizes e normas propostas. Mesmo porque a busca por humanização no atendimento hospitalar sempre foi um dos pilares de sustentação filosófico-espiritual da entidade.

Caminhos trilhados pela instituição

Para chegar ao nível de excelência alcançado, a SCF se deparou com momentos difíceis, nas quais somente instituições de assistência filantrópicas conhecem, em especial em tempos de crise econômica. Sendo entidade secular, com certeza tais crises foram muitas ao longo de sua existência.

Entretanto, a empatia para desvendar o sentimento dos pacientes; a transparência para definir meios de expor com clareza seus problemas financeiros e se manter; a integridade para atuar com honestidade e imparcialidade; o comprometimento com seus próprios princípios, a visão de acolhimento para oferece hospitalidade natural com afeto são instrumentos que a SCF lança mão em todo seu período de existência.

A Santa Casa de Franca tem sido apoio mental, social e de bem-estar para todos seus pacientes e visitantes ao longo dos anos.